Startups avançam no Brasil apesar dos obstáculos
CEO da aceleradora OBr.Global fala sobre desafios para gerar inovação
O americano Robert Janssen, CEO da aceleradora de startups OBr.Global, vive entre o Rio de Janeiro, o Vale do Silício e San Antonio, no Texas, em busca de novos negócios que podem ser ampliados a nível internacional. “Olheiro da inovação”, conhece como poucos os gargalos do setor no Brasil. Entre os problemas do país que escolheu para viver, cita a prevalência de interesses políticos sobre critérios técnicos, a tributação em cascata, o obstáculo da burocracia e a ausência da cultura de investimento, tão comum ao cidadão médio americano. Ainda assim, vai ao exterior vender o Brasil como um mercado em potencial, de mão-de-obra competente e boa capacidade de adaptação às exigências do cliente. Segundo Janssen, o país se consolida na segunda onda de startups, marcadas por alguma característica interna, como é o caso das Fintechs. Para ele, mais do que a queda dos juros, que atraiu investimentos para novos negócios, pesa a vontade do financiador brasileiro em acompanhar a evolução de um negócio produtivo em vez de apenas esperar pelo retorno de produtos financeiros.
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