Caso Cachoeira: “Braço direito” NÃO é Contador
Bom dia, prezados!
Hoje venho lhes trazer uma informação relevante que, infelizmente, tem sido negligenciada pela mídia em geral.
É a respeito de Geovani Pereira da Silva, preso por ser considerado o contador da quadrilha desmantelada pela Polícia Federal na resolução do Caso Carlinhos Cachoeira.
O Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal – CRC/DF resolveu averiguar a informação. Confira a seguir o comunicado especial divulgado ontem à noite!
Diversos veículos de comunicação divulgaram a prisão de Geovani Pereira da Silva indicando-o como contador da quadrilha chefiada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. A notícia levou o CRC-GO a emitir comunicado à sociedade esclarecendo que o “braço direito” de Cachoeira não é contador, uma vez que não possui formação profissional para exercer a atividade contábil. “A utilização errônea do termo “Contador” em referência ao mesmo deve-se ao desconhecimento das reais atribuições do profissional contábil e dos requisitos para desempenho da função, tais como: formação comprovada em nível técnico ou superior e registro junto ao CRC. Além, é claro, da observância aos princípios contábeis e ao Código de Ética”, informou o CRC-GO em nota.
O Presidente do CRC-DF, Adriano Marrocos, averiguou a existência do Contador Geovani Pereira da Silva registrado junto ao CRC de Santa Catarina, mas confirmou que trata-se apenas de um homônimo.
O CRC-GO tem buscado junto aos veículos de comunicação e a Polícia Federal a retificação do equívoco, no sentido de evitar prejuízos à imagem da Classe Contábil. O Presidente Marrocos solicita ainda aos Contabilistas do Distrito Federal que auxiliem na reparação do mal-entendido, transmitindo este esclarecimento a seus clientes, familiares e amigos.
Veja a nota do CRC-GO:
O Conselho Regional de Contabilidade de Goiás informa à Classe Contábil e toda a Sociedade que o Sr. Geovani Pereira da Silva, preso na manhã de ontem e apontado como o suposto contador de Carlos Augusto Ramos, vulgo, Carlinhos Cachoeira, não é registrado em nenhum Conselho de Contabilidade deste país, portanto não é CONTADOR. Mesmo porque, conforme sua própria afirmação, publicada no Jornal O Popular de 15/01/2013, sequer possui formação para exercer a profissão.
A utilização errônea do termo “Contador” em referência ao mesmo deve-se ao desconhecimento das reais atribuições do profissional contábil e dos requisitos para desempenho da função, tais como: formação comprovada em nível técnico ou superior e registro junto ao CRC. Além, é claro, da observância aos princípios contábeis e ao Código de Ética.
O CRC-GO tem trabalhado junto aos veículos de Comunicação e à própria Polícia Federal no sentido de desfazer tal equívoco, que certamente causa aborrecimentos, porém não tem o poder de macular a reputação de tão valorosa categoria profissional.
Fonte: Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal – CRC/DF